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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Perdido no Tempo



                                            Diário de um Ilusionista                     








Lembro-me de quando éramos criança,
Nada importava a nós.
Tínhamos pensamentos bobos e corríamos após um beijo roubado,
Criávamos uma ilha de ilusões onde haviam príncipes e princesas encantados,
Uma simples batatinha parecia um banquete real.
Éramos completamente desinibidos,
Nao tínhamos vergonha da verdade dizer,
Pois o que era o certo,
Era o que devia ser feito.
Um simples não fazia nosso mundo desabar e de um momento em que tínhamos tudo passamos a ter nada.
Mãe,
Nosso maior vilão de infância,
Mas diversas vezes herói.
Vai entender.
Antes eu era um jovem bobo que reclamava de nada fazer,
Hoje sou um senhor garoto,
Que trabalha 8 horas por dia,
Dorme mais 8,
Vive mais 5 enfrente a um maldito computador,
E aproveita apenas 3 horas de sua vida.
E ainda reclamo por não ter a vida que tive,
Por perder a alegria e os amigos que foram esquecidos no tempo.
Por deixar de ser aquele garoto irresponsável e com atitudes impensadas,
Não gostaria de voltar no tempo,
Isso apenas aumentaria a dor da perda do que já tive.
Eu gostaria de parar no tempo,
E ficar para sempre nos momentos mais felizes de minha vida.



                                            Diário de um Ilusionista                     

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